quinta-feira, 29 de julho de 2010

"O Petróleo é nosso, e daí?..."


"O Petróleo é nosso, e daí?..."

Por Jorge Tonnera Júnior, em 27/07/2009.




Vivemos um período de transição, mais precisamente uma macrotransição. E enquanto o Brasil comemora o pré-sal, os outros países reconhecem a necessidade da mudança de matriz energética e da diminuição do uso de petroléo; mais a frente vimos a grande boom da biomassa, que de fato é interessante, mas não exatamente o que a gente precisa, não sendo a solução, e sim parte de uma solução.
Onde estão os cataventos de energia eólica? Onde estão as placas solares?
Encontrei no VI Fórum Nacional de Educação Ambiental, um representante da CUT, solicitando assinatura de abaixo-assinado para que o doce petróleo brasileiro fosse reconhecido como nosso, sem influência multinacional, e me pediu para que eu conttribuisse. Esse mesmo representante da CUT pediu ao Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o qual não sei se o assinou, embora creio que sim. Quanto a mim eu não assinei. Sem desmerecer o manifestante, assinar ali, naquele lugar, naquele dia, naquele momento e o que representa esse manifesto seria um retrocesso, uma perda de tempo, um prejuízo ambiental, embora até pudesse ser de interesse à soberania nacional. Esses não são dias de férias para que se discuta causas ultrapassadas e alheias ao momento. Seria omissão eu assinar diante de questões maiores enquanto o mundo "acaba". Estamos alheios ou estamos presos ao paradigma do Desenvolvimento de Truman, que diz "sejamos desenvolvidos para que todos os nossos problemas se acabem". O mundo está passando e nós estamos colaborando com essa passagem. O armazém está com poucos recursos, incapaz de reproduzir à velocidade que sai.
Discutir se o petróleo é nosso, nesse momento, é como um homem discutindo ser herdeiro de uma piscina de óleo enquanto este o queima e a sua casa pega fogo! É como se o dono do Titanic discutisse de quem é o leme enquanto o navio está em pé afundando, ou ainda dizendo que o navio é dele, enquanto o navio afunda.
Por que não discutimos se a energia solar é nossa, ou que tal um slogan "a energia eólica é nossa"? Aqui é a terra do sol, da água, do vento e da biomassa, então por que ainda discutimos vez ou outra se o Petróleo é nosso?
No mundo que vivemos há grupos que preferem monopolizar os lucros e socializar os prejuízos. Os problemas ambientais são isso.Tenho pena das crianças que estão nascendo...é como se a vida fosse tão pouco preparada para estar nesse mundo. Tão diferente da passagem bíblica de José no Egito, em que este governante hebreu prepara um planejamento baseado em dois períodos: um de fartura e um de escassez. Esse preparo foi colocado pela sabedoria de Deus. Quantos governantes podem ser comparados a José? Ainda não os encontrei.
As nossas vãs preocupações e causas "umbilicais" que ocupam nossos dias, nos fazem perder a dignidade de vida, nos tornam insensíveis e por vezes adormecidos, separados e mecanicistas, seres desgarrados em relação ao sentido e a essência da vida, que é Jesus, a origem, meio e destino de tudo.


Espero ter contribuido com algum momento de reflexão, espero que essas palavras tenham sido oportunas e certas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A religiosidade Ateniense e a dos Brasileiros


A religiosidade Ateniense e a dos Brasileiros


A Cena no Novo Testamento (Atos 17:16-31)


Paulo entra em Atenas, capital da Grécia, capital do conhecimento, onde homens palestravam suas idéias livremente. Paulo, judeu, cidadão romano, adorador de um Deus só (o único e verdadeiro Deus), chega a essa cidade, após sair de Beréia, depois de os judeus de Tessalônica perturbarem o povo a respeito da sua pregação, e com ajuda dos irmãos ele foi para Atenas e aguardava a vinda de Silas e Timóteo, presenciou o ambiente de Atenas e levou o evangelho aos gentios daquele lugar. No entanto verifica que a verdade é questionada frente ao conhecimento dos homens e que a sabedoria de Deus não é a dos homens.
Paulo vê por todos os cantos ídolos e altares a diversos deuses... e reconhece aquele povo como bastante religioso.



A cena do hoje (e se Paulo chegasse ao Brasil hoje...)


Paulo chega ao Brasil, aproveitando a oportunidade resolve levar o evangelho aos quatro cantos da nação, vê uma diversidade de povos e cores, e cultura e particularmente de crenças religiosas. Assustadoramente percebe um grande sincretismo religioso, que em seu mais forte apelo chega até mesmo a juntar o Deus cristão com vários deuses pagãos, e mais ainda, vê figuras de santos cristãos idolatrados e considerados mediadores de Deus e o homem, e mais assustado fica quando percebe que uma dessas figuras em um altar é do próprio Paulo, dada a sua fama. Vê uma nação cheia de videntes, com exoterismos, crenças confusas e sem fundamento, sacrifícios, rituais, vê ainda igrejas que se dizem "evangélicas", ou seja, portadoras das boas notícias de Jesus (evangelho quer dizer "boas novas"), praticando paganismo substituindo o Senhor Jesus, por objetos "santificados", fazem temas cinematográficos, coisas do tipo "O corredor dos 7.000 filhos da luz", um paganismo cristianizado e um cristianismo paganizado, apenas substituindo uma religião por outra. E assim viu que nosso povo é muito religioso. Tanto quanto os ateniensis da época em que passou pela Grécia. E o discurso de ontem se encaixa bem com o hoje e tão precioso e preciso para nós. A respeito de toda religiosidade que viu, Paulo discursa em Atenas o seguinte:
... Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS
DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos
humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo
mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e
os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela
arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se
arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de
todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
(Este discurso se encontra em Atos 17: 22-31)



Ao final do discurso de Paulo em Atenas:
Alguns aceitam, outros dizem que em outra ocasião ouviriam essa história, e outras zombam. (At. 14:32-34)


Nos dias atuais no Brasil vemos o seguinte:
Alguns até dizem "eu creio em Jesus", mas não se envolvem com ele, assim como foi a atitude de Pilatos em relação a Jesus, e saem achando que suas mãos estão lavadas...
Outros dizem: "Todos os caminhos levam a Deus"... e outros ainda dizem: "sou bom, não faço maldade, não prejudico pessoas" etc...
Tais pessoas são realmente religiosas, mas se enganam diante da própria religiosidade e pela própria religiosidade.


Paulo e os religiosos


Há uma grande diferença entre Paulo e os religiosos...Paulo tem uma fé clara e sensata; os religiosos possuem uma fé obscura e insensata. Paulo age como profeta pregando o desígnio de Deus; os religiosos simplesmente defendem sua religião e a si mesmo das suas inseguranças. Paulo é justificado pela fé; os religiosos se "justificam" diante das suas "obras".


Para orar e refleteir:


Deus disse a seguinte afirmação a Salomão a respeito das atitudes do povo: "se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então,
eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra". (2 Crônicas 7:14)


Em Cristo,
Jorge Tonnera Júnior

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Uma projeção da rota humanidade


Por Jorge Tonnera Júnior

Estamos vivendo tempos de espera, onde aguardamos alterações de ordem global, mudanças estruturais, funcionais, aguardamos olhando a cada chuva e a cada verão forte o tão falado Aquecimento Global. O mundo está em pessimismo e já vive esta desordem. Muitos vêem na crítica ecológica o final da passagem humana pela Terra, assistem um "nada muda" em termos de resposta à crise, vêem um rumo sem saída e sem
volta. É só esperar acabar... E de fato, do jeito que as coisas andam, se eu não estivesse atrás da
cruz eu mesmo, ainda que com o conhecimento de que há perspectivas de possibilidade de mudança através das novas idéias aliadas às tecnologias, eu possivelmente apenas sentiria o pesar pelo ser humano.
Experiências tecnológicas de alto risco, instabilidade do oriente médio, terrorismo, crises finaceiras, epidemias (sendo relativamente em curtos períodos de tempo entre uma e outra: Vaca louca, Gripe Aviária, SARS, Gripe H1N1), extinção de seres vivos, e desestabilização de serviços ecossistêmicos, poluição, engenharias irresponsáveis inclusive geneticamente, o poder crescente nas mãos de poucos cada vez maior (haja vista a própria engenharia genética a serviço de empresas, nações se armando, 1/6 da humanidade consumindo 78% dos recursos naturais, os ricos ficando mais ricos, desigualdade social etc) são exemplos claros. É evidente que tudo isso através da ação humana. A própria cultura popular herética e ímpia se assusta e se escandaliza com tudo isso. De tempos em tempos conta-se e escolhem supostas datas para o término do homem no planeta, sendo a mais recente a falácia "2012". Mas sabemos baseados nos relatos de sociedades que ruiram (o povo rapanui da Ilha de Páscoa, os Maias etc) e sumiram da terra, que povos e culturas se extinguiram por chegarem a um limite sem retorno em que um abismo levou a outro e não conseguiram voltar, como num jogo de "Cai
não Cai"(aquele das bolas de gude sustentadas por varetas). Mas no rumo da humanidade está um ponto ainda não re-conhecido e não considerado... o ponto de transformação, o fator cruz, o evento a.C/d.C, Jesus Cristo! A fé cristã, em sua definição é essencialmente otimista por natureza, uma vez que considera a fé como que sendo "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" (Hb 11.1). A esperança
cristã é marcada pelo fato de que Jesus mostra ao homem o homem (o homem a si mesmo), e o homem que Deus quer, através do Deus que o homem precisa, no Deus que quer e salva o homem, e assim, por meio disso,
restaura a criação em sua totalidade, e o cosmos todo. Nele há a salvação da vida: a existência, o eu, o eco, o cosmos.
Paulo, em sua carta aos Romanos (no capítulo 8) fala de expectativa para o futuro. Nesse momento de hoje o mundo está esperando um futuro duvidoso. Mas a expectativa de Paulo é esperançosa e animadora, assim
como o Apocalipse de João (capítulos 21-22) fala desta mesma expectativa esperançosa e gratuita, numa condição de vida nova. A ressurreição de Jesus é um evento pleno, unificando o passado, presente e o futuro em relação ao mundo, nós e Deus. No evangelho está o anúncio de uma novidade de vida, e toda novidade
que é boa traz esperança, uma mudança, uma ruptura no sistema, uma quebra de paradigmas.
É interessante rever no evangelho de Mateus, onde Jesus diz aos seus discípulos como ele voltará triunfantemente. A respeito destas nossas expectativas chega a ser categoricamente irônico o fato de Jesus vir descendo dos céus, descendo das nuvens, num mundo de Mudanças Climáticas! Vejam que ele vem com as nuvens, e o que são nuvens senão
fenômenos da interação do clima? Num mundo que espera do céu excesso de calor, fenômenos de seca, violentas tempestades e furacões, bem como a mudança de clima deslocando populações, economias, culturas e demais espécies de seres vivos, e podendo gerar guerras e conflitos políticos, econômicos, sociais e ambientais, eis que vem o Filho do homem.
"e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e
grande glória". Mateus 24:29-35.
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o
traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Certamente. Amém.” Apocalipse 1.7



Esperando por ele que vem das nuvens,


escrevendo e falando dele, para ele e por ele,


Hosana nas maiores alturas! Amém!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eu, Meio Ambiente; Nós, Meio Ambiente


Queremos cuidar do meio ambiente, ter uma vida pró-ativa, menos impactante negativamente, cada dia mais, e que pese menos ao mundo, e que de alguma forma contribua para um melhor relacionamento entre todas as partes vivas deste mundinho, cá pra nós muito pequeno perto do potente universo!Mas...como cuidar de algo que muitas vezes temos apenas uma vaga noção, ou uma esteriotípica representação, uma imagem superficial?Onde pretendo chegar? Em nós mesmos...chegar no "Indivíduo meio ambiente e ecossistêmico". O que é "Meio Ambiente Indivíduo"? De acordo com a Teoria ecológica um meio ambiente é um conjunto de partes que se comunicam e constituem um sistema capaz de abrigar vida. Área ou local com muitas conexões por várias redes, mas que não necessariamente abriga vida e sim é capaz de abrigar vida (essa é a diferença entre meio ambiente e ecossistema).Uma pessoa é um meio ambiente. Aliás seu segundo meio ambiente foi dentro de um corpo humano (o da sua mãe). O impacto da mudança de ambiente pra você foi tão forte que quando você saiu de lá você chorou. No nosso corpo (meio ambiente corpo) existem ecossistemas como o "ecossistema pele" e o "ecossistema digestivo". Ecossistema é um sistema (um todo formado por partes conectadas. Esse todo é mais importante que a soma das partes) que possui elementos físicos (ar, água, etc.), químicos (nutrientes) e elementos vivos (animais, vegetais, e microorganismos como bactérias)onde esses elementos (físicos, químicos e biológicos) estão unidos numa mesma área, coexistindo num processo de dependência. Por exemplo, em uma floresta, a energia do sol permite que os vegetais vivam. Isto é de importância comprovada pelo fato de que os animais herbívoros (que se alimentam exclusivamente de vegetais) morreriam de fome caso não existissem os vegetais. E, como "indivíduo meio ambiente", precisamos ter os ecossistemas do nosso corpo em equilíbrio para sentir-se bem. Mas sobretudo o Meio Ambiente Corpo deve ser uno e equilibrado em tudo, particularmente com relação à mente e não só com relação aos ecossistemas físicos. Quanto lixo temos deixado no nosso corpo?Podemos cuidar e devemos cuidar da parte física desse ambiente-corpo, mas devemos primeiramente "cultivar e guardar" a parte mental. Daí procedem as saídas da vida (Jesus usou essa expressão substituindo a palavra mente por coração, pois a fim de ensino que todos entendessem). Os nossos impulsos destruidores e degradantes em relação a vida partem daí. Tanto em relação à nossa vida como em relação a tudo aí fora. Foi isso que ele disse de maneira bem explícita. Confira!"o homem é parte inseparável, física, psicológica e espiritualmente, do ambiente em que vive". Transmitir este espírito ao Meio Ambiente vizinho é um ato de amar. Amor é o principal mandamento do Deus vivo, o Deus da vida (Jesus), que resume a Lei, os escritos e os profetas. Amarás o próximo como a ti mesmo. Como amar o próximo se não amármos a nós mesmos? O amor que temos por nós mesmos acaba se tornando como referência. Não me refiro ao cultivo do ego, mas sim do cuidado e amor à vida. O apego versus o Elo. A natureza é mutante e nós também. Além do aspecto biológico, a razão pode ser mutante também e muitas vezes somos movidos e comovidos à renovação, à novas idéias. Jesus nos propõe novidade de vida. Vida em abundância, ou seja, uma vida plena. O Espírito Santo apela a nós para aceitármos essa modificação a fim de obtermos novidade de vida. "Agora vemos em parte mas então veremos face a face" (I Coríntios 13). VAmos nos reciclar???Eu com Deus...eu em meu interior... Eu com o outro... nós com o planeta. Você com Deus...você em seu interior...você com o outro...nós com o planeta. Deus conosco (Jesus), Deus em nós (Espírito Santo) e Deus por nós(O Pai). PErfeita comunhão! Amém!!!Aloha e Paz em Cristo!!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A natureza da imagem e semelhança. Nossa natureza.


Cristo é o Filho (descendente) de Adão. Adão foi chamado a cultivar um jardim. Cristo, Filho de Adão é quem refreia a vaidade humana e nossas ambições que nos impedem de cultivar e nos leva a destruir. Como novo Adão, Cristo cumpri o que Adão não conseguiu efetivamente e eficazmente por ter sido infiel a Deus e assim também e consequentemente à terra. Toda aliança gera ruptura, e na aliança feita com Jesus nós deixamos para trás o nosso eu e nos achegamos ao Ele, nós deixamos a criatura velha para trás e nos tornamos nova criatura (nova criação) em novidade de vida cheios da boa nova (a nova de que a vida impera e prevalece e venceu a morte). Somos cidadãos de um Reino, um reino de sacerdotes, cujas ações são aromas de incenso suave e agradáveis ao nosso Deus, por isso mesmo tudo o que fazemos é parte de um culto a Deus, nossa vida é um culto a Deus. Assim seja o cultivo dos nossos laços familiares, seja o cultivo dos nossos laços humanitários, ou o cultivo da criação e nossos laços com ela. Acaso ainda não reconheçamos isso vamos mudar nossa cultura. A ação que a criação necessita vai exigir uma mudança (conversão!) nos próprios fundamentosda civilização moderna - o relacionamento dos seres humanos com a natureza mostrando a sua verdadeira natureza. A nossa natureza é a natureza de Cristo - imagem e semelhança do Deus vivo. Jesus é o resgate desta natureza, que por sua vez é o penhor de resgate de toda a natureza (criação).
"Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo". (Romanos 8: 19-23)

Nele, que é o penhor da minha vida e assim também da minha natureza.

Jorge Tonnera Jr.
Paz de Cristo!Aloha!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A árvore de Abraão cresceu e o Ipê fincou o pé.



Porto Velho, Rondônia,
A "resposta" da natureza diante de atitudes humanas surpreende. A falta de atenção à vida, por vezes é compensada por uma demonstração de força, sensibilidade e possibilidade.

Em uma rua onde várias árvores foram podadas e mantidas apenas o troco, um Ipê amarelo surpreende por ressurgir com seus galhos e suas folhas e flores amarelas e elegantes. Estas árvores que foram cortadas e usadas como postes para a rede elétrica, tendo os próprios suportes dos fios em seu caule, se recuperou com o desenvolvimento de raízes e galhos. Isso me lembra uma frase do filme Jurassic Park, com apelo à Teoria do caos, onde o Dr. Ian Malcom diz o seguinte: "A natureza encontra o caminho"...

Deixo abaixo um texto que escrevi a pouco tempo chamado " A Árvore de Abraão Cresceu..."


"A árvore de Abraão cresceu..."


"Abraão, por sua vez, plantou uma tamargueira em Berseba e ali invocou o nome do Senhor, o Deus Eterno. (Gn 21:33)"

Abraão, o pai da fé. Não estava em sua terra, talvez nem fosse ver aquela árvore crescer, mesmo assim a plantou, dedicando-a ao Deus que não se vê. Algo coerente vindo daquele que em esperança, creu contra a esperança (Rm 4:18), na fé, que é a certeza de cosias que se esperam, a
convicção de fatos que se não vêem. (Hb 11.1)
A criação glorifica o seu Criador. Abraão dedicou a Deus algo da sua criação, uma árvore.

Uma reflexão para nós:
Podemos plantar árvores, mesmo que não as vejamos em sua maturidade, mesmo que não vejamos suas flores, e mesmo que não comamos os seus frutos, mas certos de que alguém verá e contemplará suas flores e se deliciará com os frutos. Certo de que alguém se beneficie de seus serviços ecológicos. Certo de que independentemente de tudo aquela árvore é uma criatura de Deus, que como tudo que existe, ela por si só, pelo simples fato de existir já é um louvor a Deus.

Plante aquilo que ainda não se pode ver.

“O justo vive pela fé, porque sem fé é impossível agradar a Deus.” (Hb 11.6.)


Enxertado na videira,

Crendo,

Jorge Tonnera Jr.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Confronto dos deuses


O canal The History Chanel tem exbido uma série chamada "Confronto dos Deuses", onde mostra vários mitos como Thor, Hércules, Zeus, Hades etc, além do episódio mitologia Tolkien (que conta a mitologia de Senhor dos Anéis), dentre outros. Parafraseando o Reverendo Caio Fábio podemos dizer: "Mostre-me seu Deus e lhe direis quem és". Esta série relata que as diferentes mitologias sempre serviram como guia para cada sociedade, expressando seus valores, crenças e aspirações. Os mitos e os arquétipos da sociedade. A maioria das civilizações antigas acreditava em vários deuses e a eles dedicavam boa parte de sua existência. atribuíam diferentes valores a essas figuras mitológicas, mas com características semelhantes. os deuses têm sua história e aspirações investigadas na série Confronto dos Deuses, que passa aos sábados às 22h, no The History Channel com reprises, e que acaba sendo de certa maneira um complemento ao filme "Fúria de Titãs". O diferencial desta série é que ela não conta simplesmente o mito, mas a partir do mito busca o entendimento dado pela psicologia. A parte que eu mais gosto é quando o narrador diz assim: ..."Este é o mito, mas e a realidade..." Arqueólogos encontram achados, psicólogos desvendam simbologias e por aí vai. Hércules, por exemplo, segundo recentes descobertas arqueológicas, pode ter sido inspirado em uma pessoa real. Muito interessante também é a colocação da figura de Jesus Cristo ao final de alguns episódios como em "Zeus" e "Hades", além do encontro da mitologia Nórdica por meio do Hagnarok com o Apocalipse de João da Bíblia, no episódio de "Thor". Assista uma parte do episódio de Zeus (parte 1):

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A realidade Marina


O que se vê é uma candidata bem equilibrada em suas posições.
Não autoritária como Dilma, nem "maria vai com as outras" como Serra.
É este equilíbrio uma marca do cristão verdadeiro ( "Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor" (Fp 4. 5. 2); "Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação" (Tm 1. 7); "A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um"(Cl 4. 6).

Criacionismo nas escolas?

"Fui envolvida nessa discussão por uma confusão(...)
Concedi entrevista a um estudante para a rádio da faculdade de Comunicação.
Ele queria saber se eu achava que as escolas adventistas deveriam ter o direito de ensinar o Criacionismo. Eu disse que sim, desde que junto com o Criacionismo, os alunos estudassem também o Evolucionismo para formar seu próprio pensamento depois.
Sem que a informação fosse verificada comigo, alguns veículos, então, passaram a divulgar o oposto: que eu defendia o ensino do Criacionismo em todas as escolas.

Escolas confessionais ou religiosas são permitidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, aprovada em 1996. É por isso que existem escolas judaicas, espíritas, protestantes, bahais e católicas. E nessas escolas é permitido o ensino religioso".


Aborto

"Há no Brasil uma legislação que prevê situações com amparo legal para a prática do aborto".
"É um debate e a decisão sobre essa questão não será tomada pelo Presidente da República. Essa é uma responsabilidade do Congresso Nacional, mas considero que uma questão tão complexa e importante como essa deve ser decidida diretamente pela sociedade, através de um plebiscito."
"Eu não faria um aborto e não advogo em favor dele, mas reconheço que existem argumentos relevantes dos dois lados da discussão e respeito as pessoas que têm posições diferentes da minha."
"Entendo que o Estado deve oferecer às mulheres toda a informação e cuidado necessários dentro do que esteja previsto pela lei, bem como deve desenvolver as políticas sociais necessárias para que as mulheres não sejam mais vítimas da desinformação e sofram sozinhas o drama e as
conseqüências de uma gravidez não desejada."

Até aqui extraído do site:
http://www.minhamarina.org.br/blog/


Homossexualismo

"O direito dos cidadãos são para todos os cidadãos brasileiros. As políticas públicas são para alcançar todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua condição de cor, de raça, de sua religião ou a sua opção sexual.
Eu acho que há uma injustiça quando as pessoas constituem uma vida juntas, elas constituem um patrimônio e não podem lançar mão desse patrimônio. Eu não acho que uma pessoa que tenha uma vida junta ela deva ser privada do seu plano de saúde por exemplo com aquela pessoa que é o seu companheiro. Agora o que as pessoas tem me criticado, e o movimento tem me criticado é em relação a questão do casamento. E aí eu tenho dito que eu tenho uma posição contrária. Mas eu digo isso também, Dávila, de uma forma bastante transparente, porque em relação aos direitos, a discriminar qualquer pessoa, eu não tenho uma atitude, e a minha história, minha vida, minha trajetória testemunha isso. Mas eu quero que as pessoas olhem para mim e digam: "Eu acho que não vou votar na Marina porque no ponto do casamento a Marina não é favorável, ainda que ela seja em vários aspectos".
Eu não vou ficar fazendo curvinha para poder ganhar a simpatia das pessoas quando eu posso explicitar a minha posição e as pessoas, de forma legítima e correta, democraticamente fazer as suas escolhas"(...).

Até aqui extraído da entrevista especial ao programa Roda Viva:
http://www.youtube.com/watch?v=OOoBCc1eJPI&feature=PlayList&p=5AF99B8589EDA67B&playnext_from=PL&playnext=1&index=4

Assista o Roda Viva Especial com Marina Silva. O programa está no youtube dividido em 10 partes. Uma aula de política...
Deixo aqui o vídeo da primeira parte.

domingo, 4 de julho de 2010

Fora da Realidade. Qual realidade??


Sob qual realidade vivemos e vivenciamos? Quando fazemos críticas a alguém será que avaliamos bem as coisas? E o que falar da empatia? Será que a usamos em nossa vida? Gostaria de compartilhar um trecho do prefácio da edição de "A Teia da Vida", livro de Fritjof Cappra. Este livro fala essencialmente de sistemas, os sistemas da vida. A ecologia através de seus estudos transversal, inter e multidisciplinar... O todo é maior que as partes. "Em nossa vida diária, vemos uma enorme quantidade de avaliações que poderíamos, no mínimo, classificar de "paradoxais". É o caso do "conservador" avaliando uma proposta "liberal". É o crítico literário agnóstico criticando agressiva e impiedosamente, um romance escrito por um autor espiritualista. É o executivo cínico classificando toda proposta que visa ao bem comum como "romântica" e "fora da realidade". Fora da realidade? A que realidade estamos nos referindo? Á realidade percebida pelos nossos cinco sentidos? E a realidade invisível, inaudível, não passível de percepção pelos nossos sentidos normais? Não seria a realidade visível um instantâneo do processo da vida? E se levarmos em conta a infinidade de processos que se interconectam na realidade maior"? Qual a outra perspectiva das pessoas, as reais necessidades dos outros e as nossas, bem como as falsas necessidades de ter e sentir determinadas coisas? Estamos em um processo de decisão política onde escolheremos o próximo presidente do Brasil. Será que em suas bases governamentais e estratégias e diretrizes está a perspectiva do outro? Será que desenvolvimento sustentável está dentro do interesse? Belo Monte atende a quem, o Código Florestal atende a quem? Quantos conseguem compreender que o fator ambiental se conecta a outras tantas realidades como o social, o econômico, o cultural, o trabalho, a qualidade de vida? Sabemos fazer um arranjo de tudo isso? Pois sustentabilidade é a capacidade de arranjar todos estes elementos interligados e mantê-los em equilíbrio durável. Será que precisamos de uma espécie de óculos 3D mental? Você já parou para pensar sobre qual realidade e de quantas realidades você está falando ao criticar alguém ou algo? Pensamos de maneira muito linear. Quando pararmos para buscar a complexidade das coisas, aí nossas opiniões podem ser melhor aceitas. Devemos exercitar o olhar o todo e não simplesmente as partes. Busque o conhecimento de Deus e serás inteligente. "O temor a Deus é o princípio da sabedoria". (Bíblia: Provérbios 1)

Assista alguns vídeos interessantes sobre algumas realidades:


Sustentabilidade (capítulo 1): http://www.youtube.com/watch?v=ml5nOBDLsyA
A História das coisas:
http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E
O perigo da história única(parte 1): http://www.youtube.com/watch?v=O6mbjTEsD58
O perigo da história única(parte 2)
: http://www.youtube.com/watch?v=SZuJ5O0p1Nc&feature=related

E só para descontrair e quebrar a seriedade e a realidade, deixo aqui também um clip do programa Comédia MTV:
Rafael Queiroga - música "Realidade": http://www.youtube.com/watch?v=79j5YDYbYQ0

Vida...palavra bonita e cheia de realidades e conexões


Boa noite!
Começo este blog.
Neste momento não sei bem o que escrever.
Mas quero muito falar dos meus pontos de vista compartilhando com outros que possam entender ou discordar, mas acima de tudo trocar pensamentos. Isso é importante, sabe...
Estarei postando principalmente meus textos de ecologia sob a ótica da novidade de vida, mas também sobre os mais diversos temas como política, economia, filosofia, música, desenhos, diversão em geral, arte, viagem etc, que no fim chegaremos a perspectiva da Novidade de Vida.
Mas afinal de contas o que é esta tal Novidade de Vida?
Bem, novidade de vida é uma expressão usada pelo apóstolo Paulo, o discípulo de Jesus Cristo que levava as Boas Notícias (evangelho significa boas novas), sobretudo ao mundo não judaico. Tal expressão "Novidade de Vida" se refere ao fato de que a partir do entendimento da realidade Jesus Cristo a pessoa passava a ter uma nova idéia da vida, uma nova perspectiva a respeito de tudo, pois o amor e a esperança abrem portas, produzindo uma emancipação humana, mentalmente falando e sobretudo espiritualmente. Passa a ser uma nova vida que por si só é uma novidade, mas não uma vida qualquer, e sim uma vida em Cristo, o qual é a Ressurreição e a Vida. O mundo já não é visto do mesmo jeito, a morte também não, os relacionamentos são melhor compreendidos, e compreendidos de maneira profunda, e não superficialhá, uma nova lógica, e o desafio de se viver é dividido com o outro, o apocalipse é esperança e vitória, a Babilônia/Roma já não tem domínio, o sistema foi desmascarado, a vida passa a ter sentido, e por aí vai...

Ainda é importante falar que o principal assunto aqui é a ecologia, pois numa perspectiva profunda esta ciência que é a ciência de estudo da Casa-planeta (ECO=casa/LOGIA=estudo) é antes de tudo a ciência das relações, e ninguém melhor do que Jesus Deus, que cria habitações (Casas) e reconcilia relações (Deus - comigo, eu-comigo, eu com o próximo [contigo], eu com a criação [demais seres vivos e o ambiente físico], a criação com a criação [seres contra seres] ), para dar uma ótica melhor sobre tais relações.

É isso aí, pessoal
Estamos aí

Na paz de Jesus!
Aloha!
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